sábado, 29 de agosto de 2015

Mais amor. Correspondido, por favor!

Se tem uma coisa que eu nunca tive sorte, essa coisa se chama AMOR CORRESPONDIDO. Não digo isso no sentido de família ou amigos, pois felizmente sei que nesses aspectos sei muito bem amar e sei muito bem que sou amada. Mas talvez eu não tenha a sorte de ter outro alguém nesse mundo afora que possa me amar, que não seja no sentido de amizade ou amor familiar. Aquele tipo de amor que todo mundo sente um dia por outro alguém.

Algumas pessoas já gostaram de mim, mas nunca aconteceu de eu retribuir com o mesmo sentimento. Do mesmo jeito acontece comigo, sempre que surge um sinal de paixãozinha por alguém, que depois venha a se tornar algo mais significativo, não sou correspondida do jeito que espero. Pode ser que isso mude, que eu conheça "o alguém especial", e talvez "não tenha chegado a hora certa", mas de nada adianta tentar se convencer disso quando já se está apaixonado por alguém. 

A parte mais dura de estar gostando de alguém que você não pode chamar de "seu", é a saudade. Em todos os lugares que você estiver, se este alguém não está com você, parece que falta algo. Mesmo que seja uma boate que esteja tocando todas as músicas que você adora, e que tenha dezenas de pessoas à sua disposição para conhecer, a sensação de "falta você" estará lá, e de nada adiantará beijar dezenas de bocas para tentar esquecer, porque quando abrir os olhos, quem você mais queria ver não estará lá, e a sensação será pior.

Apesar de tudo, por mais que você tente, é praticamente impossível impedir o coração de se encantar por alguém. Por mais que você planeje não se apaixonar nunca mais, "sair pegando todo mundo sem se apegar", e desenvolva algum tipo de "antídoto", uma hora ou outra aparecerá alguém que irá te fazer sentir "doente de amor" outra vez. Não adianta fugir disso, até porque não é possível fugir de algo que vem do seu interior.

Quando você é dessas pessoas que sempre "amam platonicamente", quando se apaixona de novo, já vem o pensamento de "nossa, me apaixonei (me ferrei) de novo, não aprendi da última vez". E a partir do momento que percebe que você fez todas as tentativas e o sentimento não foi recíproco, você se sente o maior TROUXA do mundo. Como se seu papel de trouxa pudesse dar a volta em todos os planetas do sistema solar. Eu costumava pensar assim, confesso que às vezes ainda penso, porém ninguém é culpado por sentir amor por outro alguém, e outra coisa, amor é um sentimento precioso demais para ser encaixado na categoria de "burrice" ou "trouxismo". 

Pode ser que eu esteja criando um caso muito grande com isso, mas várias pessoas, assim como eu, nunca tiveram um amor correspondido, e se sentem da mesma forma que eu: com um puta azar amoroso.  Mas enquanto não aparece "o/a especial", nós "azarentos" vamos nos apaixonando e desapaixonando. Quem sabe em uma dessas não encontramos a sorte pelo caminho? Enquanto isso não acontece, que continuemos na tentativa e erro, que algum dia isso se torna tentativa e reciprocidade.




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